A cena do filme Era Uma Vez No Oeste de Sérgio Leone em que Tuco Benedicto Pacífico Juan Maria Ramirez (atenção que é Pacífico fará se não fosse), entra dentro de uma loja de armas, força a entrada, rouba um revólver, um sombrero, balas, bebe wisky sem pedir permissão ao dono da loja…como era pouco ainda rouba o caixa da loja.

Se o leitor racicionar como estou fazendo vai encontrar um paralelo no modo de operar do nosso estado totalitário sanitário e um bandido que assalta uma loja.

Repare na nomenclatura que os agentes estatais dão aos próprias dependências do estado, em vez de ministério da guerra, é ministério da defesa, em vez de ministério dos doentes é ministério da saúde, embora as vacinas façam uns coágulos, em vez de ministério do roubo é ministério das finanças, em vez de ministério da coação é ministério da administração interna, em vez de ministérios dos malandros e da insegurança social é ministério do trabalho e da segurança social…e assim por diante, na educação desiduca-se, no trabalho pratica-se o ócio…sempre a constuir a semântica adequada à propaganda.

No final Tuco Benedicto Pacífico Juan Maria Ramirez, faz coação, censura, enfiando a placa “closed”na boca da vítima.

No entanto, depois de assltar a vítima, ele é tão bondoso e misericordioso, acaba por deixar ficar o restante da garrafa do wisky para a vítima.

O Estado, nâo só rouba através de impostos, fazendo a correspondente coacção, não retribui nada do que colecta, nomeadamente, camas e serviçõs de hospital, faz censura, limita a liberdade da vítima e enfia-lhe uma máscara, mas ele é tão bondoso que é tudo para seu bem, fiquem em casa mesmo que não haja nada na dispensa, é tudo para o salvar.

Sergio Leone retratou o estado totalitário sanitário na perfeição.

Farroupim Dom Fuas Roupinho