A ideologia que a UE adoptou está a dar frutos, a consequência da destruição criativa do estado, hoje vivemos o resultado do arranjo socialista nas universidades em que os alunos de economia saem das mesmas embuídos de um conjunto de falácias contraditórias, formados em políticas económicas apenas e só baseadas em keynesianismo, a linha de pensamento económico que permite respaldar e mascarar o socialismo das suas utopias.
Assim é fácil manipulador a moeda sem que os individuos consigam perceber que o problema é a sua ignorância económica.
Esta doutrinação constante durante décadas permitiu um arranjo com os bancos centrais, e teve como fim a criação de dígitos sem fim, nos últimos 20 anos a massa monetária foi aumentada mais de 10 vezes, os maiores bancos centrais do planeta não páram de somar dígitos, os únicos economistas que conseguem prever a inflação são os austríacos, a escola austríaca de economia é a única que prevê as crises, os mais proeminentes austríacos não cessam de alertar para este arranjo que terá como consequência uma inflação galopante.

Espera-se o pior, já falta tudo em várias indústrias.

A inflação é um imposto, uma forma que os políticos arranjaram de taxar os indivíduos, em virtude dos gastos excessivos dos estados, os estados “providência” estão falidos, estão a dar o último fôlego. Providenciam a miséria de uma forma geral.

Podem guardar arroz, massa, areia, sucata, tudo, será sempre melhor do que possuir euros ou dólares, ou moedas estatais. A capacidade de destruição dos políticos e ignorância económica é uma mistura de gasolina e fósforos. Para quem debitava atordoadas sobre o Bitcoin que os guarde, o Bitcoin tem sido o refúgio das moedas fiat.

A feudalismo foi substituído pelo capitalismo, hoje temos o caminho inverso.

O feudalismo está assente no monarca, a corôa britânica é hoje uma entidade verde por fora e vermelha por dentro, passou quatro décadas a condenar o capitalismo promovendo uma agenda global verde, contrária ao capitalismo de livre mercado, no capitalismo os meios de produção são privados e os negócios são fruto de livre iniciativa e vontade entre as partes, no grande reset a propriedade os meios de produção serão de quem, já que anunciam o fim da propriedade privada?

Na carta de terra de que Mikhail Sergejevitj Gorbatjov é o fundador, podemos perceber, já o expliquei aqui em vários outros artigos a transformação aparente do comunismo, logo após a queda do muro de berlim.
O comunismo dos últimos 40 anos é verde, percebe-se bem porquê, o capitalismo não permitia tanto poder aos monarcas. No feudalismo do grande reset pagas uma renda aos monarcas e às castas. ” ganhas nada, mas serás feliz”, terás igualmente de trabalhar duro e a recompensa logo se verá, o resultado já se sabe é mais uma utopia, desta vez vendida e embrulhada em papel panteista.

Hoje vivemos tempos em que a Raínha de Inglaterra vai discursar para a ONU, mostrando-se disponível para liderar uma revolução global verde à frente da Commonwealth composta por 54 países, uma liderança ilegítima, contrariando todos os princípios de outrora em que se propunha a respeitar os povos, as sua culturas, preferências e singularidade, hoje propõe-se a liderar um governo mundial na ONU, sem consultar os povos.
Entretanto, os restantes países seguem também sendo drenados da sua soberania para a ONU e as elites à revelia dos povos.
A Commonwealth é o bloco dentro da ONU que irá liderar? Não sabemos se conseguirá superar o peso do Partido Comunista Chino, das fundações à escala global, uma das cabeças do novo governo mundial, partilham a mesma ideologia, o socialismo fabiano, verdes por fora, vermelho carregado por dentro.
Sem uma ideologia autoritária as escolhas do consumidor não irão permitir manter os monopólios ou ampliar as quotas de mercado, os impostos são um arranjo que permite às grandes empresas ampliar a quota de mercado, quanto mais leis e burocracia, mais estado menos pequenos empresários conseguem sobreviver, a quota de mercado é passada aos grupos junto do poder e os impostos repassados ao consumidor, as empresas não precisam de inovar, basta sentar políticos no conselho de administração ou como consultores, os povos quando estão perante uma verdadeira pandemia, uma catástrofe, não precisam que as elites os mandem ficar em casa, de que vale ficar em casa se vou morrer de fome, frio, se vou ficar psicótico? As quarentenas são um luxo das elites, os pobres não podem ficar em casa, mesmo que houvesse um vírus mortalíssimo, não há evidências científicas de contágio, o contágio é um mito popular, não tem qualquer respaldo na ciência.
Tudo isto era fácil de ver para quem realmente estuda a agenda global, de que se tratava de transferir mais poder para a NOM, basta ver como actuam coordenados.

Na prática, o novo governo mundial não pára, os politicos mudam mas a agenda continua.

Espero que gostem dos novos paradigmas, os novos valores, a nova ética, a nova religião, vai ser duro, quando perceberem já eliminaram o catolicismo e transformaram a Igreja católica e os seus prelados num veículo de propaganda médica com novas terapias genéticas sem estarem aprovadas.
A Igreja Católica de Bergoglio é já hoje uma espécie de ONG das vacinas, verde por fora e vermelha por dentro, dá presentes de cariz maçônico aos correlegionários da NOM como Pedro Sanchez, faz acordos privados na China e dá a cara pelos seus parceiros, as maiores fundações do planeta, donos das clínicas de aborto, uma Papa abortista portanto, dando a cara no Council For Capitalism Inclusive por um novo “capitalismo verde”, que de inclusivo só tem o nome, pois excluí os consumidores de livre escolha.

Com a New Age voltaram as castas, e a substituição do capitalismo pelo sistema feudal chegou com estrondo, a inflação está aí…

A solução?

Saudar as propostas do Padre Juan de Mariana em relação a tiranos, pelo menos de forma figurada.
“Assim morrem os tiranos” desabafava o autor do disparo sobre Lincon.
Uma das razões para a América ser o país mais desenvolvido dos últimos cem anos, foi a ideologia oposta à revolução francesa que domina o panorama de hoje, a minha sugestão é estudar todos os autores da Escola de Salamanca, Julian Lincon Simon trará a necessária paz de espírito que os recursos não são finitos, que quando se anunciam finitos o preço sobe enquanto alguém ganha todos ficam a perder, que o apócalipse é quando Deus quiser, que todas as falácias malthusianas e de eugenia, foram e são uma forma de imperialismo das elites.
Nunca mais os políticos conseguirão vender apocalípses verdes todos os santos anos, pandemias em que população mundial cresce, e que todos os males do mundo não se curam com mais estado, mais pactos verdes, mais passaportes sanitários, mais impostos, mais burocracia, mais poder centralizado, mas sim com liberdade individual.

Farroupim Dom Fuas Roupinho