Diz o Froes que haverão três pandemias – a da covid, a do não covid e a da Pobreza. Este acordou agora. Oficialmente deixará de ser o Froes da pandemia, para ser o Froes das pandemias, das vacinas e dos prémios das farmacêuticas. Será que está com peso na consciência por ter contribuído para a duas últimas, como um dos principais promotores da narrativa associada à primeira? Tudo era covid, nada contra a covid. Ou então é por ser membro de uma ordem cujo bastonário que diz que o consentimento informado é coisa do antigamente. Vacine-se e logo se vê. Como diria o Dr. Vernon Coleman “Nunca confie num médico que lhe diz que a droga/medicamento prescrito é isento de todos os efeitos colaterais”. No curso de Medicina passaram à frente o Juramento de Hipócrates, ou então substituíram-no pelo juramento às farmacêuticas. Uma modernice, ajustada aos novos tempos, a este admirável mundo novo. O Froes fala tanto de longo covid, desconhece os efeitos colaterais e a longo prazo das vacinas? Ou isso é assunto proibido pelas farmacêuticas, aquelas que devem ter capturado a sociedade médica a que pertence, como faz como tanta outras? Basta consultar a página e ver que estas aparecem em destaque como apoios da mesma. Ou então, anda ao sabor do vento, conforme convém, conforme permite insuflar o seu ego. Sem covid não se usa máscara, com covid é para maximizar tudo, até duas máscaras dentro do carro, se for necessário. Ou então é do contexto, antes falava num canal no final da grelha da TV por cabo, agora fala em horário nobre. É preciso não espantar a clientela. 

https://www.youtube.com/watch?v=sotiGC3HfCg 

https://www.youtube.com/watch?v=XYGtlM6iKGs 

Mas no alto da sua sapiência (aquela que diz que não se podem fazer RCT sobre máscaras) esqueceu-se da quarta pandemia que antecede as três que mencionou – a pandemia da ignorância. 

https://www.acpjournals.org/doi/10.7326/m20-6817 

Naquele episódio de segregação protagonizado pela Junta de Freguesia de Belém (começam sempre com um precedente para ver como a malta reage, foram as cercas sanitários, Odemira, etc.), cujo presidente faz parte de um partido covideiro, partido que quando governa a única coisa que faz é subir impostos, que vota sempre a favor dos Estados de Emergência, cujo presidente diz que tomou a vacina que contêm uma proteína produzida através de células de um rim de um embrião humano e que diz que está impecável “tomem, tomem” diz ele, e que tem dois personagens prontos a entrar em ação para vender a narrativa covideira (um que mente sobre os mortos num turno de hospital e que vende vacinas de televisão e outro que ora é epidemiologista, ora cola cartazes para o partido), alguém comenta:

“Eu gostava assim como minha esposa mas eu só tenho a primeira vacina”

Toda a mentalidade de um povo traduzida numa frase. Uma fatalidade ao nível do que aconteceu com muita gente que não se pode despedir condignamente dos seus entes queridos, porque supostamente tinha covid, mesmo com a família sabendo que isso não era verdade. Dá pena. Pobre homem, venderam-lhe a narrativa covideira na TV (com patrocínio de 15 milhões) e nos cartazes com malta ligada aos ventiladores pagos com dinheiros dos contribuintes (mais dívida), ouviu atentamente os especialistas, cumpriu todas as  regras, regrinhas e regretas do Costa, certamente injetaram-lhe o elixir da salvação experimental (muito provavelmente sem consentimento informado, uma vez que está tudo no modo Express), recebeu umas máscaras da Junta de Freguesia, ficou em casa meses a fio e ainda lamenta por não ter liberdade completa, retirada pelos que promoveram todo o resto. Por aqueles, que promoveram uma política de responsabilização das pessoas (“a culpa é das pessoas, que não cumprem” repetido ad nauseam), que lhes permitiu “salvar o couro” disfarçando o quão incompetentes são, o quão estão ao serviço de interesses diferentes aos do país, mas que terminarão com a aura de salvadores. Prestar vassalagem a esta gente ou é ignorância ou é masoquismo, mas é à portuguesa. 

A Junta responde:

“...vão haver mais dois passeios, um em Julho e outro em Agosto”

Sem complacências, o Estado espezinha a cabeça do contribuinte, que já estava de gatas. Nada de clarificar os direitos, nada de compaixão, nada a que as pessoas já não estejam habituadas com tanta carga fiscal, tanta regra, tanta miséria, tanto nepotismo. Tome a vacina e depois apareça. Se correr bem, espera vaga para ir ao passeio, se correr mal, problema seu. Nada que não seja de esperar de uma junta presidida por alguém que foi mandatário de campanha de um presidente que se diz hipocondríaco, viciado em farmácias e que foge para a varanda de casa. Alguém que mergulhava na água do rio Tejo, mas que agora gosta é de estados de emergência. Ou então diz que já não podem haver mais estados de emergência, naquela lógica “o país não aguenta mais confinamentos”, mas à primeira oportunidade, não hesita. O que hoje é verdade, amanhã é mentira. É como a história do Vichychoisse. Já tem histórico. Alguém que em Portugal não gosta de multidões, mas na Guiné-Bissau já não se importa. Mas, o povo gosta porque ele tira muitas selfies, é engraçado e diz muitas vezes “investigue-se” e “apure-se”. Também viaja muito em tempos de pandemia, mas segundo ele os responsáveis da Eslovénia fizeram o sacrifício de usar máscara ao ar livre, para respeitar a sua covideirice. O povo fica orgulhoso. Um viajante do “fica em casa” responsável.

https://www.facebook.com/172806896104918/posts/4263327300386170/ 



https://www.facebook.com/juntafreguesiabelem/photos/pb.172806896104918.-2207520000../4277315292320704/   

Além de ter um presidente hipocondríaco, viciado em farmácias, Portugal é um país de velhos, de pobres, de gente obesa, repleto de gente como problemas do foro mental e de viciados em anti-depressivos. Está também impregnado de socialismo e onde a televisão é a principal fonte de informação das pessoas, complementado pelo Facebook, completamente censurado. Inerentemente, Portugal já tem um compromisso com as farmacêuticas, vender vacinas covid, é coisa fácil, é negócio garantido. A Ordem dos Médicos facilita o negócio. Já não é preciso consentimento, está prescrito à partida. Como diz o careca das vacinas, até o paracetamol tem riscos. Está tudo incluído na categoria dos produtos de venda livre. Vender qualquer produto está à distância de dois ou três especialistas falarem na TV (se for a Cristina só é preciso um!), ou de dois ou três influencers sanitários fazerem um post. É como o cogumelo do tempo ou os aspiradores. Aqui, até a Dona Branca vingou e o costa montou a “geringonça”. O modus operandi é o mesmo, só o produto é diferente. Lá fora sorteiam carros, dão gelados, batatas fritas e cupões de descontos. Um produto tão bom que precisa de incentivo. “Não há almoços grátis”. Até o Fórum Económico Mundial dá uma ajudinha. 

https://www.weforum.org/agenda/2021/05/employers-covid-19-vaccination-homeworking 

Neste cantinho, sensibilizar alguém é coisa complicada, porque às 13 e as 20 lá estão no “ópio do povo”. Agora até a CNN vai dar notícias 24 horas em Portugal. É porque há mercado. Os telejornais abrem ou com a covid, ou com vacinação covid ou socialismo. Os grandes temas. As peças são maioritariamente sobre covid, Socialismo, União Europeia, Imigrantes de Marrocos, Bloco de Esquerda, Princesa Diana e Futebol. Um degredo, mas o povo gosta é de desgraça e imprensa cor de rosa, sempre a desviar do essencial. Depois repetem sempre as mesmas coisas: “bazuca”, “regras”, “casos”, “RT”, “transmissão de assintomáticos”, “variantes”, “dever cívico”, “o Costa, diz”, “há estudos” “não há efeitos adversos”, “reações até é bom”, “vacina da Moderna é que é boa”, “se não me vacinar não vou ter tratamento no Hospital”, “desgraçados dos marroquinos”, “energia solar”, “carros elétricos”, “o nível do mar está a subir”, “o gelo está a derreter” e “os casos estão a aumentar”. Só chavões, só propaganda. Em breve começarão a propagandear as minhocas do Fórum Económico Mundial e da água de fezes do Bill Gates como menus de primeira qualidade. Afinal de contas o Bill Gates escreveu um livro e disse que isso é para o bem para humanidade. Até na Acta Médica Portuguesa já o citam e tudo. Um guru da medicina e do clima. O livro apareceu na TV, logo é verdade. Quando confrontados com o contraditório, usam aquele argumento irrefutável “É o que eles dizem na televisão”. O que até um papagaio bem treinado faria sem hesitar. Afinal de contas nesta nova lógica, os animais estão todos ao mesmo nível. Nem faz sentido, existir um serviço nacional de saúde para cães e gatos como quer o PAN, pode ir tudo junto. Afinal, independentemente do animal (racional ou não), o consentimento informado já não é obrigatório, é dispensável. Autênticos ventríloquos, tal como a malta do Bloco de Esquerda que são escravos daqueles que eles criticam, mas que ao mesmo tempo financiam as suas ideias progressistas, agiotas, e desconexas, tudo para gerar o caos. Pobres e ignorantes. Terreno fértil para o socialismo, que divide para reinar, prometendo sempre que aproximará as classes que eles próprios afastaram, prometendo sempre que o salvarão dos problemas que eles próprios criaram. Como alguém dizia, “teremos as doenças que os políticos quiserem”. A semana 40 estará aí em breve e a gripe também (assim diz o Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe). É um facto consumado, tão certo como o Marcelo fazer testes até dar negativo. Aí haverão as pandemias e as soluções que os políticos quiserem. O H10N3 já anda por aí, e as variantes das variantes nascem como os cogumelos no outono (é do Nepal, da Índia, da África do Sul, da Nigéria, do Brasil, ao estilo da volta ao mundo em 80 dias). Afinal de contas o critério laboratorial superioriza-se ao critério clínico e o confinamento já se tornou hábito, é bom para o Great Reset, e para o clima, dizem. O Conselho Nacional de Saúde Pública já nem precisa de propor nada. 

https://andre-dias.net/nao-ha-actas-do-conselho-nacional-de-saude-publica/amp/ 

A sua liberdade está à distância do número de ciclos. Mais uma vez a culpa será dos irresponsáveis, do Natal, das variantes e talvez dos ingleses da Champions, nunca será dos políticos, nem por estarmos entre as semanas 40 e 20 (uma fatalidade ter que repetir o calendário uma vez mais!).

http://www.insa.min-saude.pt/category/informacao-e-cultura-cientifica/publicacoes/atividade-gripal/ 

P.S. (Post Scriptum) – O submarinista responsável pelas vacinas diz “A não aceitação do agendamento não significa uma recusa de vacinação. Esta pode ser causada por diversos motivos, como indisponibilidade na data proposta, pretendendo o utente uma data alternativa”. Diziam que seria universal, gratuita e voluntária, mas pelos vistos não aceitam um não como resposta. Aceita? Sim ou sim. Rejeitar é uma hipótese descartada, numa “democracia” que está morta, tal como os debates quinzenais e o consentimento informado. Pelo mundo fora começa a observar-se uma tendência. Parece que a intuição das pessoas começa a funcionar contra a elixir da salvação que apenas reduz entre 0,8 a 1,2% a probabilidade de contrair o vírus e cujos estudos não foram desenhados para concluir a prevenção da hospitalização, doença severa ou morte, ou ainda a prevenção do potencial de transmissão ou infeção. Mesmo assim, o governo regional da madeira quer vacinar os jovens todos. Só estão à espera da posição da DGS para avançar com o plano, para seguir a cadeia de comando. Tal e qual os julgamentos de Nuremberga “apenas estávamos a seguir ordens de autoridades superiores”. 

https://www.theguardian.com/commentisfree/2021/may/25/being-open-about-why-australias-vaccination-take-up-is-low-is-the-first-step-to-improve-it 

https://www.theguardian.com/world/2021/may/25/covid-vaccine-hesitancy-could-see-hong-kong-throw-away-millions-of-doses 

https://eco.sapo.pt/2021/05/27/meio-milhao-nao-respondeu-ao-sms-para-agendar-vacinacao/ 

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/banco-nacional-ultramariano-e-casinos-de-macau-pagam-a-funcionarios-para-se-vacinarem_n1324186 

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/israel-deteta-possivel-ligacao-entre-a-vacina-da-pfizer-e-casos-de-inflamacao-cardiaca 

https://www.thelancet.com/journals/lanmic/article/PIIS2666-5247(21)00069-0/fulltext 

https://www.publico.pt/2021/05/30/sociedade/noticia/covid19-governo-madeira-pretende-vacinar-jovens-inicio-ano-lectivo-1964640 

https://www.ema.europa.eu/en/news/first-covid-19-vaccine-approved-children-aged-12-15-eu 


Gualdim Pais