Do ano 380 a 392 o Imperador Teodósio reconhece a Igreja Católica como a religião oficial do império romano. Pela primeira vez temos um estado confessional católico.
No ano 410 os bárbaros que eram pagãos invadem Roma. Profanam igrejas, violam as freiras, os cristãos perguntam o que se passou, logo agora que já podemos professar a nossa religião, o cristianismo poderia difundir-se livremente, de onde vem esta hecatombe e o que fizemos mal para merecer isto.
Os pagãos reagem de maneira diferente, ninguém vos mandou abandonar os deuses de roma, a Minerva, Júpiter, Apolo a Vénus…assim tereis o castigo, ou seja, a culpa é dos cristãos.

Santo Agostinho, um génio e um santo, ouve as duas queixas, pensa, reza e para responder a estas perguntas de cristãos e pagãos escreve um livro, “A Cidade de Deus”.
A explicação do livro é que no mundo há duas cidades, ou seja, duas sociedades:
– Uma que vai do desprezo de si mesmo ao amor de Deus. A cidade de Deus.
– Outra que vai do desprezo de Deus ao amor de si mesmo. A cidade dos homens.

Na idade Média o Homem e o seu envolvimento socio-cultural gravitava em torno de Cristo, Cristocentrismo ou em torno de Deus, Teocentrismo.

Com o renascimento e o iluminismo, vem teologicamente Lutero, filosoficamente Descartes, na literatura Erasmo, época em que os monarcas começaram a contratar os intelectuais para justificar o estado e poderem ampliar o poder. Porém, na vez de o envolvimento socio-cultural girar em torno de Jesus Cristo e de Deus, é um torno do homem em si mesmo, antropocentrismo ou ecocentrismo.

Na idade média a Igreja católica formava conformava a opinião pública.

Na idade moderna a opinião pública é formada e conformada pela maçonaria. Simplesmente as pessoas não a notam porque ela se move de forma secreta.

Em 1717, no contexto da cidade dos homens nasce a maçonaria em inglaterra de raízes anglicanas/calvinistas. Com três grandes braços, a maçonaria britânica regular anglo saxónica , maçonaria irregular francesa e finalmente a esotérica/ocultista.

É da maçonaria que nasce a !Nova Era” ou mais conhecida como “New Age”.

Será que todos estão a par do conceito “New Age” ou “Nova Era” ?!!

A cada 500 anos a Igreja Católica, construtora do mundo ocidental, passa por uma crise.

No Séc. V, mais precisamente no ano 476, Flávio Odoacro liderando os bárbaros põe fim ao Império Romano do Ocidente e à Antiguidade, dando início à Idade Média, as bases da civilização ocidental estavam assim criadas, coincidindo com o fim da perseguição à Igreja católica e iniciando o período mais brilhante do Homem, mil anos de pura beleza, a era das catedrais e da divina comédia.

Volvidos 500 anos, ano 1054, o Cisma do Oriente que dividiu a Igreja Apostólica Romana e deu origem à Igreja Ortodoxa de Oriente.

Ano 1517, o fim da Idade Média, a reforma protestante promovida por Martinho Lutero, nasce a semente do nacionalismo alemão que só acaba na segunda GG, é a gestação do estado acarinhada por todos os inimigos da Igreja Católica. Nasceu na Suiça, o primeiro estado totalitário no mundo com Calvino e o cunho protestante.

Com o fim da Idade Média e início da Idade Moderna, começou a ser cozinhada a “ New Age” que começou no século passado.

Em 1723 a maçonaria deixou de ser operativa, profissional, medieval, passou a especulativa e ideológica, ou seja, passou a aceitar não só os pedreiros/artesãos das catedrais, como passou a aceitar todo o tipo de profissões que pudessem trazer influência e poder, a mudança foi promovida em 1721 pelo Duque de Montagu que encarregou a Anderson a nova constituição, “digerir as velhas constituições góticas em um novo e melhor método”, pela mão do pastor anglicano John Theophilus Desaguliers e do pastor calvinista James Anderson, os pais da constituição da maçonaria moderna iniciaram os seus trabalhos com uma fogueira, queimando a velha constituição católica no dia de São João Batista, 24 de Junho. Do fogo até aos dias de hoje, as constituições de Anderson, seguem como o tronco da maçonaria moderna.

De seguida a revolução francesa de cariz essencialmente maçom, sempre secreta, perseguindo a fé, assassinando freiras e padres, substituindo a fé pelo ateísmo, o estado, o serviço militar obrigatório, os ministérios da guerra hoje denominados da defesa, uma semântica mais agradável, a educação centralizada, as guerras que deixaram de ter meia dúzia de mortos e passaram a ter milhões, a uniformização das medidas, (sistema métrico) para efeitos de impostos, a consequente escravidão moderna, tirar a Pedro seis meses de vida e trabalho, para dar a Paulo, invocando a “justiça social” ou ética maçónica, ou se quiserem a escravidão moderna, com o renascimento surgiu a compra dos intelectuais por parte do estado com dinheiro retirado da mesa das famílias, prática implementada até hoje, substituindo a Deus pelo nacionalismo, substituindo Deus pelo amor à pátria, com a imprensa manipulação das massas, a falácia do conceito de representatividade, o comunismo bolchevique, o nazismo, o conceito mentiroso e anti-científico da luta de classes.

Os regimes totalitários em geral foram todos exportação das ideias do iluminismo, do gnosticismo maçom, da revolução francesa, à custa de manipulações, de mentiras e interpretações históricas erradas com foco na sociedade na Idade Média, repetidas até hoje, até à exaustão, a repetição das indulgências, da inquisição, de Galileu, repetindo chavões, vacuidades, com sêlo anti-católico.

Hoje, em pleno auge da “Nova Era”, não deve ter passado despercebido a ninguém que as organizações com a ONU à cabeça, assim como todos aqueles “pastores” que vão a Davos de jacto, seguem todos um padrão. Sincrético, gnóstico, relativista, laico, ecuménico.

Passados 500 anos da reforma protestante, temos a “Nova “Nova Era” ou New Age”, o que é esta expressão, o que ela traduz na prática?

Segundo Manuel Guerra Gomez, “100 perguntas-clave sobre la “New Age” Monte Carmelo:

“Não tem fundador, nem data nem lugar de nascimento, nem rasgos individuais. Mais que uma realidade concreta, seria um clima, um ambiente, uma espécie de neblina sem forma determinada, capaz de adoptar qualquer forma, de acordo com qualquer ideologia, religião. “

Contudo, esta tendência ao confuso e difuso, talvez real em suas origens ou estado embrionário, agora é uma táctica que facilita a captação de adeptos. De facto a acta do seu nascimento pode fechar-se em 1962, ano da fundação de realidades tão determinantes e básicas na “New Age” como a comunidade de Esalen (Califórnia, EE.UU) (79A) e de Findhorn(Escócia) (cf. 79B) assim como da gestação e imediata publicação de “The Structure of scientific Revolutions” de Thomas S. Khun.
Alguns mações reconhecem que bastantes lojas maçónicas da costa californiana aderiram aos primeiros passos da “Nova Era”.
Obviamente, antes de nascer, houve um período de gestação em seio da teosofia, maçonaria, gnosticismo, biologicismo do séc. XIX com um deísmo e gnosticismo imperantes, por conseguinte rechaço do Deus pessoal e influente na vida dos homens como na história dos povos.”

É uma espécie de nova espiritualidade, nasceu para oferecer uma falsa utopia que responde à sede profunda de felicidade do coração humano, especialmente nestes tempos de vacuidade e niilismo. É uma ética e uma moral líquida que adopta qualquer forma.
“New Age” é também um título de uma das mais conhecidas publicações maçónicas dos EE.UU. New Age Vision é também um folheto publicado desde 1967 por um dos seus porta vozes, David Spangler.
É também um nome de um novo período da humanidade, a “Era Aquário”. Se chama assim porque nos encontraríamos quase no final do ciclo astronómico, zodiacal, (Peixes) e início de outro( Aquário).
Os impérios da mesopotâmia haviam florescido sobre o signo Touro, o judaísmo em Carneiro, o cristianismo em Peixes e agora teríamos a Aquário a Nova Era e a Nova Ordem Mundial, uma humanidade nova e uma nova religiosidade.
Em 1996 Bob Brown, político homossexual do partido os verdes do parlamento australiano, escreveu um livro em conjunto com Peter Singer, um conhecido filósofo, que refuta o status único dos humanos e apoia o infanticídio humano, o aborto dos humanos e a eutanásia dos humanos…(suponho que as mesmas práticas aplicadas nos animais já sejam rechaçadas.)

O panteísmo New age o homem está ao mesmo nível dos animais,ou até em inferioridade, são contra as plantas e seres invasores, a favor das plantações e seres autóctones, no plano dos humanos a favor da emigração descontrolada, ou seja, são um conjunto de contradições éticas, no entanto, é esta nova ética que querem substituir ao cristianismo, há uma semente panteísta e apoio dos movimentos comunistas da teologia da libertação, o comunismo promove a destruição da família, ao endeusar a pachamama, as comunidades indígenas que inclusive faziam sacrifícios com crianças, drogavam-se com shakshuka e fazer as viajens astrais tão em voga no turismo New Age, ao promover as comunidades ancestrais que não estavam evangelizadas, em que as crianças não sabiam quem eram os pais e de diluir as responsabilidades de educar e criar na comunidade, é uma forma brilhante de impôr o comunismo com fins de geopolítica e controlo das massas, manter e ampliar monopólios, é uma forma geopolítica de promover a China, através dos movimentos verdes, enquanto o Ocidente é onerado com energia mais cara e improdutiva.

O vazio não existe, ou é religião ou negação ao divino, é intrínseco ao Homem, assim esta nova espiritualidade se manifesta de várias formas… Reiki, Yoga, Cientologia, Igreja Universal do Reino de Deus-Pare de Sofrer, Testemunhas de Jeová, Mormons, etc tudo com a promoção do relativismo maçom, o comum a todas as religiões, o comum a todas as culturas, tudo isto é uma falácia, porque não existe um comum a todas as gastronomias, ninguém mistura um hambúrguer com um caldo verde dentro do prato, não existem várias morais, várias éticas, só pode existir uma, não existe o comum a várias línguas, ou se fala inglês ou francês ou mandarim. Daí que nas palavras de Shirley Maclaine uma nova seguidora da pauta, diga que “tudo é Deus”, “nós somos Deus” “eu sou Deus”.

Na New Age predomina um moral liquida, que se adapta a qualquer circunstância, conforme as conveniências dos que estão no topo da pirâmide.

A “New Age” manifesta-se nas redes sociais com furor massivo, as Kardashian, Mia Astral, milhares de jovens seguem estes novos deuses, dizem que são universitários, classe média, o charlatanismo impera, a drogas são promovidas sem pudor, reparem nas contradições de quem repele o cristianismo em favor da razão, e adopta a astrologia em vez da astronomia que historicamente incluiu disciplinas tão diversas como astrometria, navegação astronômica, astronomia observacional e a elaboração de calendários. Durante o período medieval, seu estudo era obrigatório e estava incluído no Quadrivium que, junto com o Trivium, compunha a metodologia de ensino das Sete Artes liberais, hoje esta nova geração lê o horóscopo para gerir a semana.

O maçon Juan Guaidó líder da oposição que se declarou Presidente da Venezuela , apresenta-se numa entrevista ao The New Yorker, e não é maçom por acaso, com o seu astrólogo, o mesmo afirma que Guaidó é descendente de um chefe indígena do séc. XVI, o astrólogo do “presidente” chama-se David, afirma-se também ele descendente de Guaicaipuro, um cacique nativo indígena e líder de várias tribos do Caribe do séc. XVI.
Na política moderna já é moda New Age ter um astrólogo.

A soberba da Nova Era está assim apresentada de várias formas e com o patrocínio de Hollywood, da grande imprensa, entra pela televisão todos os dias de várias formas, na publicidade, na escola com partido, através do conceito de cidadania imposto pelo braço da maçonaria(ONU), sempre satânica, anti-natural. É o neopaganismo.

O objectivo primordial de tudo é: um só governo mundial, uma só religião, um só exército, uma só ética, uma só moeda.

Farroupim Dom Fuas Roupinho

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